sexta-feira, outubro 27, 2006

Agarrei a Lua


Agarrei a Lua com as duas mãos, como tu me ensinas-te. E guardei-a num lugar onde ninguem nunca saberá, nem mesmo tu. Muito menos tu.
E cantei-lhe baixinho para a embalar, sentia saudades das estrelas assim como eu sinto tuas. E enquanto lhe cantava lembrei-me de nós. De quando tu me cantavas ao ouvido e eu gostava.
Mas a Lua não é como tu, passou a amar-me todos os dias e nem das estrelas já sentia a falta. Tu não... tu não me amas e eu já não quero sentir saudades tuas.
E hoje é a Lua que me embala a mim, todas as noites me canta ao ouvido e me diz que já não vive sem mim. E é das estrelas que hoje tenho saudades e não de ti.
De ti não sei. Já não sei o que quero. Tu obrigaste-me a não te querer. E já não te quero.
Mas nem a Lua vive sem as estrelas. E eu sei que ela ainda lhes sente a falta apesar de me amar. E vai sentir sempre, para sempre. E eu também tuas... Para sempre!


Foto retirada daqui

segunda-feira, outubro 23, 2006

Odeio


Odeio-te. Odeio-te. Odeio amar-te assim!

"Odeio-te porque te foste embora. Odeio-te porque ainda sinto a tua falta. Odeio-te porque todos os dias tenho saudades tuas. Odeio pela pessoa que és. Odeio-te pela pessoa que era quando estava contigo. Odeio-te por me teres tornado uma pessoa diferente. Odeio-te por teres quebrado as minhas forças. Odeio-te por me teres mostrado as minhas fraquezas. Odeio-te por te ter que agradecer por isso. Odeio-te por me fazeres sorrir com vontade. Odeio-te por me teres feito ver que chorar não é uma vergonha. Odeio-te por teres um sorriso que ilumina o mundo que te rodeia. Odeio-te porque esse sorriso me enchia de alegria. Odeio-te porque fazias questão de te rires mesmo nas conversas sérias. Odeio-te pela tua alegria de viver. Odeio-te pela tua força. Odeio-te porque sabias sempre o que dizer. Odeio-te porque quase sempre tinhas razão. Odeio-te por me fazeres dar o braço a torcer. Odeio-te porque acordavas sempre bem disposto. Odeio-te porque nunca desistias. Odeio-te porque o teu abraço era um mundo que não queria abandonar. Odeio-te porque me fazias feliz. Odeio-te porque a tua ausência é tão forte como a tua presença. Mas que raio?!... Não era mais simples não te amar?!..."

terça-feira, outubro 17, 2006

A nossa história

O restaurante cheio de amigos. A menina dos anos de um lado para o outro e eu atrás dela. Vestias uma blusa creme com umas calças de ganga, cabelo coberto de gel sempre espetado e esses teus olhos que sorriam para toda a gente. Pouco falamos ou quase nada durante o jantar. Falas-te mais com a C. e eu, eu vi-te com "olhos de ver", que é o que a minha mãe diz quando começamos realmente a ver as coisas como elas são.
Naquela altura eras apenas um conhecido, mas aquela
noite ia mudar a minha vida...
Saimos do jantar para irmos até ao bar. Foste o caminho inteiro fazendo palhaçadas e a rir, e tu tens um sorriso tão lindo... Encontras-te um daqueles senhores marroquinos e nem sei bem como conseguis-te ficar com duas flores que vendes-te a um taxista qualquer que conhecias e a outra deste á menina dos anos. Não sei que iman tens, mas conquistas toda a gente, essa tua forma de estar fascina tudo e todos e naquela noite fascinou-me a mim...
Chegamos ao bar, sentamo-nos, bebemos qualquer coisa, na altura pouco bebias e eu também. Começamos a conversar, eu, tu e o J. rimos muito, le
mbro-me de me sentir feliz. Não sei que voltas o mundo deu mas acabamos sentado ao lado um do outro, o J. desapareceu e os outros andavam não sei onde. Eu tinha uma saia preta lembras-te? Um pouco acima do joelho, umas botas de cano alto pretas, uma blusa de licra vermelha e um casaco preto... Durante a conversa ficamos colados um ao outro, a tua mãe pousada no meu joelho e eu com medo de te olhar nos olhos e me lesses a alma.
Levaste-me a casa e para mim a noite começou quando saimos do bar. Iamos os três, eu, tu e o J. a tremer de frio por todos os lados. Fomos de mãos dadas lembras-te? Não sei porque, não sei como. Sei que demos as mãos e fomos... Mo
strei-te onde morava e ficamos um pouco a conversar na porta, os três, na altura ainda o J. não estava a fingir estar ao telefone só para nos deixar sozinhos e eu ainda não sabia que beijavas tão bem.
Naquela noite as coisas aconteceram como por mag
ia... Simplesmente aconteciam e nós deixavamos, nós queriamos. Quando nos despedimos, nem encontro palavras, quando nos despedimos e os nossos olhares se cruzaram, as nossas bocas acabaram coladas, não foste tu, não fui eu, fomos nós.
Foi o melhor beijo, foi aquele beijo especial que recebes uma duas vezes na tua vida. Não sei quanto tempo durou, mas sei que foi muito. Tu tremias muito e agarravas-me a cara com uma mão e a anca com outra. Não falamos. apenas nos beijamos durante muito tempo. Lembro-me de nos rirmos da conversa do J. de a minha argola cair e de a apanhares e de nos beijarmos de novo. O mundo desapareceu e era só ali naquela hora o nosso beijo que importava. Foi tudo perfeito. Mágico e perfeiro seriam as palavras corre
ctas.
Não falamos do assunto, ficamos sem saber o que fazer depois, disseste-me "Adeus" e eu retribui, subi as escadas de casa com a cabeça nas nuves e o coração aos saltos.
Ainda te lembras daquela noite? Eu lembro-me como se fosse hoje...
Foi a partir dessa noite que me entras-te no coração, no corpo e na alma. Te ocupas-te de todo o meu ser e foste crescendo dentro de mim. Mas tudo continuou perfeito, as tuas alcunhas pra mim, as mãos dadas debaixo da messa, os beijinhos ao canto da boca, os olhares que se cruzavam! E lembras-te do filmes? Daquele filme
onde a Pat nos filmou e disse que ali tava eu com o homem da minha vida? E tu és o homem da minha vida... Desde aquela noite que és e eu só descobri depois quando te perdi...
E este ano vou estar sem ti, vou estar sem o teu beij
o e doi relembrar e saber que tudo acabou e que não posso mais inventar uma desculpa para vires ter comigo ao café se nem perto de mim já estás. Já não vou poder olhar-te nos olhos e não ter medo que me leias a alma se me conheces tão bem.... E sinto-te a falta todos os dias, como no dia em que chegei a casa depois daquele beijo e percebi que a nossa hitória tinha começado ali e me arependi de nunca ter olhado para trás, correr para ti e dizer-te naquele momento que tudo o que queria era ficar assim pra sempre. Porque o teu beijo disse-me mais que qualquer palavra alguma vez possa dizer...

E passado três anos, ainda te amo, assim como por mágia...

sábado, outubro 14, 2006

Fragil


Tens o poder de abalar todo o meu mundo como um furação.
Instalas-te no meu coração e lá ficas a rodopiar, a rodopiar...

E sinto-me fragil.
Sem ti sinto-me fragil...
Desarmas-me como ninguem e eu deixo, eu quero, mas não quero.
E vais embora com tudo devastado sem te preocupares com os estragos.
E sinto-me fragil aqui... sozinha sem ti.

Doi. Faz doer.

Talvez hoje tenha percebido. Talvez hoje por breves minutos tenha entendido.
Mas quem sabe? Nunca ninguem sabe... Nem tu e muito menos eu.
Mas senta-te. Senta-te ao pé de mim e deixa-me contar-te a verdade. Deixa-me dizer-te todos os erros que cometemos. Fica quieto e ouve. Hoje és apenas espectador da minha vida, já não tens o papel principal nem muito menos secundário. E a verdade doi. A verdade doi muito e nem sei como te dizer que talvez nem saiba como te esquecer. Que apesar de tudo apesar de tudo... Não sei!
E se deixarmos ficar tudo como está? E se tu nunca me soltares e eu nunca te perder? Será que um dia tudo será diferente e te poderei ter nos meus braços novamente?
Não, nunca mais...
E a verdade é que a realidade, a realidade faz doer...!

... ou final feliz?


A mão que tu me deste nunca a cheguei a segurar.
As promessas que me fizes-te nunca as cheguei a sentir.
E esse teu regresso que me faz tremer, essa tua vontade de te fazer sentir-me a tua falta, dá cabo de mim.
Esta paixão que ainda guardo, esta doce certeza que te amo do fundo do meu ser, esta vontade de te ter mais que tudo no mundo dá cada vez mais cabo de mim.
Mas já não sonho, já não acredido e já nem sequer espero. Sentei-me no degrau da tua casa e se vieres ter comigo vou contar-te a nossa história de amor e transformar as reticências que deixas-te num final feliz, onde tu e eu somos os actores principais.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Sonhei contigo esta noite.

Já tinha saudades confesso… A alguns meses que não sonhava, principalmente contigo. Acho que a minha mente desligou no dia em que me pediste para te dar um tempo e voas-te para o outro lado do mundo há procura de respostas.
No sonho tudo era perfeito. Como antes… Não havia pedidos de tempos nem duvidas parvas que teimavam em confundir-nos a alma.

No sonho ainda me abraçavas e beijavas o pescoço quando eu menos esperava e quando eu mais queria…. No sonho ainda me chamavas linda e dizias que eu era tudo, ainda me dizias que querias ficar comigo e que mais ninguém importava, dizias que gostavas de mim e que só pensavas em mim. Fazias-me sentir segura e confiante…

Mas afinal, tudo não passou de um sonho não é? E tu não me podias deixar continuar sonhar? Tinhas logo de ir para o outro lado do mundo e inventar uma desculpa esfarrapada para ires embora, para me expulsares da tua vida, para me magoares…? Dói cá dentro quando penso em nós, mas dói muito mais saber que tudo podia ter sido diferente, se tu não fosses um puto mimado que quer ter tudo ao mesmo tempo e que tem medo do futuro, que se recusa a fazer opções e no fundo no fundo, nem sabe o que quer.

Tudo tinha sido diferente se não me tivesses prometido tanta coisa, prometido que não me ias magoar nunca, que não me desiludirias, que sempre havias de gostar de mim, que quando menos esperasse me surpreenderias. Na verdade é que surpreendes-te e tudo o resto prometeste e não cumpriste. E deixas-me agora na incerteza. Será que vais mesmo cumprir as tuas promessas, não hoje, nem amanhã, mas quem sabe um dia? Ou foram apenas promessas que nunca pensaste cumprir e que à partida não irias cumprir?

Ainda te sinto a andar pela casa, as coisas que deixas-te no fundo do armário como que a inventares um r
egresso, que ambos sabes que não vai haver, a tua pasta de dentes na casa de banho e o frasco de perfume quase vazio no teu lado da cama. Ainda te sinto de noite ao meu lado, o teu cheiro e a forma como o teu peito descia e subia com a respiração. Agora está apenas um vazio, que as almofadas preenchem para que não me sinta sozinha e acredite por breves instantes que ainda ali dormes ao meu lado e que nada mudou, que aquele sonho bom que sonhei é a realidade, e a minha vida e a tua partida apenas o sonho.

Mas ainda sonho, ainda sonho contigo, ainda sonho com os nossos momentos passados e os talvez futuros. Ainda sonho com os teus abraços, os teus beijos, o teu toque, as tuas brincadeiras, as tuas palavras, os teus olhares... Ainda sonho a todo o instante, acordada ou a dormir. E em cada lugar que me lembra de nós as borboletas ainda esvoaçam, ainda as sinto, cada vez que penso em ti, cada vez que te vejo, cada vez que te recordo na esperança que não passes a ser recordação para sempre, e porque as borboletas não mentem e porque pior do que não ver é ver e não ter, mas pior é não poder sentir…

É como se o meu mundo andasse sempre á tua volta. Toda a minha vida começou contigo e há-de acabar c
ontigo, ou não seria uma vida, seria um conjunto de acontecimentos, uma forma de sobreviver a esta tua ausência. Sim realmente tudo começou contigo e no dia que te encontrei no meio da multidão e me apaixonei por esse teu ar de miúdo intelectual. O problema é que te amei demais, te dei demais e tu deixaste, e hoje estou aqui deitada nesta cama vazia a pensar onde andarás tu e se estarás a perder-te no corpo de uma Maria ou Catarina qualquer na ânsia de matares a sede que tens de viver.

Será que a sede que tens de viver te chega? A sede de aproveitar tudo e viver a vida. Será que isso te chega e satisfaz? Ou não? Será que é isso que queres ou não sabes? Eu sei infelizmente há quem não saiba. Sei aquilo que sou, aquilo que quero, aquilo que não quero, ao contrário de ti. Só não sei porque é que aquilo que quero não é aquilo que tenho e será que vou voltar a ter? Pena eu ser tudo mas não ser aquilo que queres, pelo menos é o que parece.

E vou bebendo as lágrimas que caem dos meus olhos, vou (sobre)vivendo neste mundo de loucos, vou reinventando uma vida sem ti e vou sofrendo com a tua ausência, ansiando pelo dia em que a nossa história se resolva, em que tu deixas de ser esse miúdo mimado e eu pare de sonhar contigo e perceba que a realidade é que tu fugiste para lugar incerto e talvez nem por um bocadinho penses em mim e meu me canse de esperar e aprenda a ser feliz, de novo, sem ti.




Mafalda e Helena
11/10/2006

Fotos de DevianArt

segunda-feira, outubro 09, 2006

Pra ti...


É incrivél como certas pessoas tem a capacidade de fazer o tempo correr. Como é possivél conversar sobre tudo e sobre nada durante horas e mesmo assim muita coisa ficar por dizer. É bom relembrar momentos no passado onde fomos felizes, onde tudo foi mágico e ver que apesar da mágia ser diferente e de nos termos tornado pessoas diferentes, nada, ou quase nada, mudou.
Que tu continuas o mesmo puto de sempre e eu a mesma de sempre. Que continuamos a poder conversar horas e horas sem ligar ao ponteiro do relógio que anuncia a hora do teu autocarro. É incrivél como são muitas mais as coisas que nos unem que as que nos separam.
Estar contigo hoje foi assim.. ESPECIAL, cada conversa, cada sorriso, cada lembrança de uma amizade que não acaba porque nunca pode acabar. E estar contigo é sempre descobrir qualquer coisa nova, saber das tuas aventuras, observar as tuas mudanças físicas e mentais. É descobrir que neste mundo ainda há pessoas como tu que nos fazem rir e felizes simplesmente por existirem.

Pra ti aquele beijinho especial, aquele abraço apertado e aquele obrigado por seres quem és, sempre.

domingo, outubro 08, 2006

Inventar


4 da manhã. Um calor imenso. Um céu cheio de estrelas e uma lua do tamanho do mundo, redonda, cheia.
Não se ouvia nada. Nem carros, nem pássaros, nem pessoas, nem música. Absolutamente nada.
As ruas estavam desertas. Parecia que o mundo tinha parado e ninguém a tinha avisado. Andou, andou, andou... Sentou-se naquele banco perto do jardim e ficou ali a ver se alguém passava. Mas nada.. nem alma.
Adormeceu.
Acordou com o barulho ensudecedor de carros, pássaros, cães que ladravam, passos apresandos de pessoas, conversas paralelas. Abriu os olhos e sentou-se na esperança de alguém a ver, de alguém lhe falar.
Todos continuaram na sua vida, ninguem lhe falou, ninguem lhe olhou. Tentou por-se no meio da rua a ver se algum carro parava. Insólito! Os carros fitavam-na, passavam-lhe ao lado, as pessoas desviavam-se do seu caminho.
Não tinha ninguem com quem falar nem sitio onde se abrigar. Não tinha nada, apenas a solidão enraizada no seu coração, na pele, no cheiro na alma!
Voltou para casa. Inventou uma vida, um grupo de amigos, um sorriso, uma voz e tentou ser alguém. Inventou uma história, um namorado...
Nada resultou... Continuava a ser ignorada, a ser fitada pelas pessoas. E por isso todos os dias que acordava inventava uma pessoa diferente, um riso diferente, um namorado diferente. Inventava tudo menos amigos diferentes, porque nunca os tinha tido, não sabia como deveriam ser.
E inventado tudo, curiosamente tudo foi mais facil...




Foto daqui

sexta-feira, outubro 06, 2006

Odeio-te



“O ódio é o irmão gémeo do amor, por isso te odeio tantas vezes.
Odeio a forma como me olhas quando estás triste.
Odeio o facto de pensares que me conheces e ainda mais quando demonstras que realmente sabes como sou.
Odeio o teu sorriso quando me chamas miúda.
Odeio não saber o que sentes.
Odeio-te por me ser quase impossível falar a sério contigo.
Odeio-te por não estares lá sempre que preciso (tanto quanto te adoro por me aturares as restantes vezes).
Odeio o teu corte de cabelo desalinhado.
Odeio quando tenho saudades tuas.
Odeio-te quando não me respondes ás mensagens.
Odeio-te quando és infantil e imaturo

Odeio-te assim,

tanto quanto te amo,

por tudo e por nada, e por qualquer coisa também.

(...) “


Não sei o autor do texto nem da foto

terça-feira, outubro 03, 2006

Conta-me hisórias



Abre a porta do meu quarto
Entra de mansinho...
Senta-te na ponta da minha cama
E conta-me histórias
Em voz baixa
Conta-me aquela história linda que me contas-te uma vez
Em voz baixinha


Foto tirada da net

segunda-feira, outubro 02, 2006

Estou a aprender a ser feliz...!


Espero-te neste banco de jardim sem pressas porque sei que virás. Já não te persigo pelas ruas nem te procuro em todas as portas. Já não te grito porque estou rouca e já não choro porque se secaram todas as lágrimas.
Não sei ondes estás nem de que matérias és feito. Não sei a tua idade e muito menos o teu nome. Não te conheço, mas sei que virás. Não te quero imaginar nem inventar, serás aquilo que a realidade me dás e eu vou aceitar. Vou agarrar a oportunidade e sorrir.
Cansei-me da busca incasavél por ti, da jornada e da luta que tanto travei. Cansei-me da solidão e da tristeza, quero ser feliz!
Feliz!!
Agora espero por ti neste banco de pedra cinzenta. Umas vezes sento-me para ver se te vejo chegar, outras fecho os olhos como no jogo do Esconda a ver se te sinto chegar de mansinho.
Sei que virás estejas tu onde estiveres, sei que me encontrarás e que cruzaras o meu caminho. Por isso espero-te aqui neste banco de pedra cinza. Já não conto os dias nem as horas e tudo me parece mais sereno e calmo. Já não tenho a angustia no peito e a dor continua no coração...
Estou a aprender a ser feliz... outra vez!



Foto daqui