quinta-feira, dezembro 20, 2007

Porque?


Mas porque será que não te consigo arrancar de mim?
Porque será que tudo e qualquer coisa me faz lembrar de ti?
Porque me atormentas os sonhos e a alma?
Porque é que me persegues?
Porque é que és o meu princípio, meio e fim?
Porque é que me fazes isto se eu para ti nada sou, já nada sou?
Porque é que cada música, casa lugar, cada gesto, cada palavra, cada beijo é como se fosses tu, como se lá estivesses... Porque?
Porque é que tudo em mim chama por ti?
Porque é que acordo a pensar em ti e me deito a pensar em ti?
Porque é que quando alguém fala em ti todo o meu mundo cai e eu estremeço?
Porque destruímos os nossos, os meus, os teus sonhos?
Sinto-me uma gota no meio do oceano, perdida, sem saber qual é o norte e o sul...
O mundo parece pequeno desde que se perdeu tudo
Tudo parece quebrado, vazio...
E a saudade é mais que muita quando chega a noite e o lado esquerdo chora por nós...
Perdemos tudo o que construímos, os dias, as palavras, os momentos...
E porque? Para que?...

Mpalma

20-12-2007

[Obridada J., foi bom ouvir-te apesar de tudo. Sabes que sempre o serás também...]

domingo, dezembro 16, 2007

I Remember - Keyshia Cole


Ohhh....yea ooh

Ohhh, I remember...
and I wanna know...

Where were you, when I said I loved you And where were you, when I cried at night waking up, couldn't sleep without you. Thinking of, all the times we shared.


I remember when my heart broke. I remember when I gave up loving you. My heart couldn't take no more of you. I was sad and lonely.
I remember when I walked out. I remember when I screamed I hated you. But some how deep inside still loving you. sad and lonely.

No one knew, all the pain I went through All the love, I saved deep in my heart for you Didn't know, where I would go where I would be.
But you made me leave.
And plus my heart it just,it just kept telling me so.


I remember when my heart broke.
I remember when I gave up loving you. My heart couldn't take no more of you. I was sad and lonely. I remember when I walked out. I remember when I said I hated you. But somehow deep inside still loving you. So sad and lonely.


There was nowhere else to go, oh.
Nobody else to turn to, no.
For the rest of my life,
I promised myself I will love me first genuinely.


I remember when I walked out. I remember when I gave up loving you. My heart couldn't take no more of you. So sad and lonely, hey. I remember when I stormed out. I remember when I gave up loving you. I was sad and lonely.


[música mais que perfeita... quem me conhece sabe]

sábado, dezembro 08, 2007

Imagino


Sei que continuo a escrever para ti, por ti. Eu sei. Bem sei. Talves não devesse... Não sei. Talves fosse melhor, talves. Mas se não escrevo para ti, por ti, por quem então? És a minha história, és o que me inspira quando tomas as palavras se juntam e por mais que tente, por mais que diga que não, estás sempre nas entrelinhas.
Talves um dia consiga superar a dor deste amor, talves. Mas não com o tempo, esse não cura, não com outro amor, não. Mas
quando aprender a aceitar a inevitabilidade dos momentos não serem eternos, quando aceitar que tenho de te deixar ir para que eu mesma possa ser feliz.
Até lá,
imagino que me lês, que nos lês nas entrelinhas e a um passado que está tão distante como presente.


Mpalma
8/12/2007
Foto: Eu

terça-feira, dezembro 04, 2007

Divagações


Apetecia-me agora ligar-te e ouvir a tua voz cheia de mel como de antes, como quando eramos felizes, cheios de sonhos e planos, como antes quando me dizias que eu sorria com os olhos e eu me sentia a mulher mais feliz do mundo... Apetecia-me dizer-te tanta coisa. Contar-te tanta coisa, matar saudades da tua voz, chorar porque é grande a dor deste amor antigo, porque é grande a saudade de ter sido maior. E a razão fala mais alto que a vontade e tudo se torna cinzento, as pessoas que passam por nós nem as ouvimos, o dia fica mais curto e mal acordamos já é noite e o amanhã é igual. Os dedos teimão em marcar o teu número, o coração quasse que se ouve no outro lado do mundo e mal chama o medo vêm e desliga...
É absurto tudo isto, num absurdo maior que o mar e o tempo. É absurdo gritar por ti baixinho todas as noites e sonhar acorda contigo, ver-te em cada esquina e sentir-te em cada abraço, ouvir-te mesmo no silencio, mesmo quando sei que não és tu e imagino que és. Talvés tudo isto acabe, talves... já vivi tanto tempo assim que se me esquecer de ti me esqueço de quem sou, me esqueço do mundo e de sorrir. Talvés um dia tu me ligues e eu volte a sorrir com os olhos, eu te diga tudo o que devia dizer e eu consiga ser feliz com a tua memória e o teu amor outra vez.
É irónico como dizemos e queremos acreditar que o tempo cura tudo... e sabemos tão bem que é mentira. O tempo apenas passa, aumenta ou diminui a dor, a saudade, o amor... mas nunca cura quando a ferida é maior que tudo!


Mpalma
4-12-2007