Nunca fui muito boa a quebrar laços, acho que uma forma ou de outra sempre acreditei nas palavras do Principezinho quando dizia que somos eternamente responsaveis por aquilo que cativamos. De fato e o tempo que gastamos com as pessoas que amamos que as torna tao especiais aos nossos olhos, e a verdade e que muitas vezes e mais especial aquilo que sentimos por elas e o que somos com as mesmas, do que elas proprias.
Mesmo assim nao acredito que deixamos de ser responsaveis por elas, mas e no exato momento em que nos apercebemos que de mais nada vale continuar a cultivar e a cuidar pois dali ja nada se recebe e cresce que temos de cortar laços. Mas cortar definitivamente, nao e deixar portas entre-abertas ou janelas mal fechadas. Custa, custa muito por todo o esforço, por todo o amor que dedicamos, mas tem de ser... sente se frio pois e preciso abrir a porta e deixar ir, abrir janelas para arejar e deixar que o vento leve para longe o que tanto se guardou. Mas e necessario. E necessario guardar no fundo do bau em forma de coraçao para dar espaço a tudo o que nos quer a nos cativar, de forma a sermos crianças e conseguir sorrir do que nos era banal, abrir asas para voar la bem alto e conseguir ter outra visao de nos mesmos.
E necessario cortar laços, mesmo que estejamos para sempre ligados aquela pessoa, e preciso saber a hora do que vale a pena ou nao, a hora de regar e as fases da lua para saber com o que contar. Ha pessoas que nos roubam e nunca mais nos devolvem na mesma forma e nenhuma outra conseguira reparar isso, mas sao os laços que cortamos com aqueles que em nos ja eram nos que conseguimos evoluir. E mesmo que depois disso acreditemos que deveriamos voltar aquela casa, aquele lugar, aquela musica, aqueles braços nunca devemos voltar. Nunca se faz um laço igual ao outro e nunca se cola um que se quebrou e por mais que nos custe nunca devemos voltar para onde ja fomos felizes, porque se tivesse valido a pena tinhamos ficado, nao te inham quebrado laços...
1 comentário:
Não quero acreditar em ti.. não posso acreditar em ti. Isso não.
Devemos voltar, devemos falar, conversar e tentar resolver. Talvez agora seja impossível, mas o amanhã ninguém sabe, como dizias lá atrás. Eu volto, insisto até ao limite da parvoíce, e talvez por isso, às vezes já não faça sentido voltar, porque insisti demais.
Não poderia nunca olhar para trás e pensar que poderia ter feito mais, eu volto.. e volto.. e volto..
Enviar um comentário