Hoje…
Hoje apetece-me reinventar-te… Criar-te como eu quero que sejas.
Hoje apetece-me deixar de ser eu… Voar, voar.
Hoje apetece-me esquecer tudo… Levitar!
Hoje apetece-me pintar… Tudo o que ouço há minha volta.
Hoje apetece-me reescrever tudo… O que ainda não escrevi.
Hoje apetece-me brincar com a lua… Dançar com o vento, rir com a chuva.
Hoje apetece-me ser homem… Matar o desejo!
Hoje apetece-me dançar… Ao som dos teus passos.
Hoje apetece-me fugir… Do mundo e de ti.
Hoje apetece-me ser cega, surda e muda… Só sentir, o toque, o cheiro.
Hoje apetece-me rasgar… A tua roupa, aquela que te dei.
Hoje apetece-me comer, beber… Beber-te, comer-te!
Hoje apetece-me não existir… Desaparecer.
Hoje apetece-me tudo… Nada.
Hoje apetece-me ler… A tua alma, o teu interior.
Hoje apetece-me sentir… As penas do meu endredom.
Hoje apetece-me dormir… Sobre tudo, sobre todos, nas nuvens.
Hoje apetece-me ser alguém… Ou ninguém!
Hoje apetece-me contrariar… O universo, as leis cósmicas, Deus.
Hoje apetece-me assim… esta forma de apetecer!
16/8/2006
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