quinta-feira, julho 17, 2008

Esquece o que escrevi e les-te.
Foram pensamentos loucos, utopicos.
Num dia que acabou por não existir...

quarta-feira, julho 16, 2008

Paragem de autocarro

Não quero ser como uma paragem de autocarro na tua vida. Não quero que me fiques a ver passar várias vezes sem entrares com medo de não ser o autocarro certo ou momento apropriado ou que tenhamos um furo. Quero que entres com os dois pés, que te ponhas ao meu lado e que guies comigo, seja para chegar a porto seguro, seja para ficar na próxima paragem.

Não quero perder o momento, nem deixar de ver que ele pode existir. Quero-te na hora certa, preparado ou não. Não estou a construir, não estou a imaginar e muito menos a pedir. É apenas o querer acreditar que um dia seremos mais que isto, que um dia tudo pode acontecer. Não quero passar e ver que ainda estás no mesmo sítio há espera que te peça para entrar. Não quero ter de mudar de rota só porque me custa ver-te todos os dias ficar sentado a lutar pelo nada e pelo tudo também. Não quero cansar-me porque também eu tenho medo que nunca chegue a hora e que tenhamos um furo.

E não fujas de mim com medo de me veres passar demasiadas vezes há espera que entres, apenas quero acreditar que tudo um dia vai ser mais que isto… Que seremos mais do que já somos.

Mpalma

16/7/2008