Tal como existe um princípio existe um fim. E o fim chegou. Acaba aqui o que não tinha fim... o que era eterno acabou realmente connosco. Acabou contigo e na tua frieza, e comigo na minha solidão povoada sem ti.
Não existe lugar nenhum para o nós, a vida cada vez é maior, e as metades ja nao se juntam. Já não existe a metade de mim.
Fomos um conto de fadas sem as fadas e o final feliz. Não existe nada mais a ser escrito. Acabou se o diário da nossa paixão.
Achei que nunca ias conseguir fazer me esquecer te, mas aos poucos estas cada vez mais perto. É o preço da tua felicidade, da tua liberdade, do que realmente te é importante. Não ficou nada por dizer, até as palavras gastamos nao foi...? E depois delas gastas nem as atitudes interessam.
Agora o tempo vai passar, acabaram as coincidências, e este estranho amor está por um fio. Preciso enterrar te para nao me enterrar a mim primeiro. E desta vez sou egoísta por mim, e não escolhi, fui obrigada. Considero contudo que o meu egoísmo foi um mal necessário. Sempre achei que não te poderia cobrar nada, não o farei agora, mas agora mais que nunca somos estranhos um do outro. Mais que nunca somos passado sem futuro. E tantas perguntas que me ficam na garganta.... talvez noutra vida, noutra dimensão, noutro mundo.
Serás eterno em mim, como tudo o que um dia me fizeste ser, crer e sentir. Mas a casa que construiste ca dentro esta em ruinas e so foi feita uma chave. E eu que queria tanto ser como tu, ter a mesma força que tu, seguir assim como tu...
Vou matar te, a ti e a esta sentimento que está ca dentro, mas juro que é em legítima defesa! Chega de jogos, chega de dúvidas, chega de incertezas... afinal são so palavras e a maior prova eu ja senti na pele... desta vez fecho as portas e as janelas e fico comigo e os comigos de mim mesma, mesmo que em ruínas, sem o meu melhor amigo e sem o meu amor.
Primeiro que tudo e sempre, para sempre OBRIGADA.
DESCULPA, eternamente.
Metade de mim morreu.