terça-feira, novembro 10, 2015

Decisões

Esta noite acordei a meio da madrugada. Não acordei porque existisse barulho nem tao pouco por causa do frio. Acordei porque o meu subconsciente chegou a uma conclusão. Ao dia 3 de janeiro 2015, chego ha conclusão as 4:25 horas da manha que 2014 acabou. Acabou o ter pena de certas situações, pessoas, momentos.

Cada um faz e escolhe os seus caminhos. Há muitos anos li um livro chamado O Mundo de Sofia, que referia que depois de uma certa idade nos acomodamos ao pelo fofinho que a vida nos dá, nos acomodamos aquilo que é mais fácil, e já na altura me lembro de pensar "não quero que isto aconteça comigo". É obvio que aconteceu, é obvio que todos nos num lugar qualquer, pessoa ou momento nos sentimos mais confortáveis. Ate começar a questionar, a querer ver o que esta para lá do muro que nos próprios criamos. Nos dois últimos anos descobri que realmente é o correto isso mesmo: questionar!

Cometi erros, fiz mas escolhas, perdi, chorei, lutei, questionei, ganhei, vivi, sorri, partilhei, revivido, conheci. Mas não me posso acomodar. Quero mais, quero adrenalina, quero o coração aos pulos, mas também quero silêncios, paz. Não é difícil ter as duas coisas, apenas ha muita gente acomodada por ai. E É ai que estão os amigos, os supostos amigos que devem ser loucos e silenciosos como nos, porque são nossos amigos. E É muita informação para eles as vezes. A mudança nem sempre agrada a todos. Não fui nem sou melhor que ninguém. Nem quero! Sou apenas eu, com tudo o que sou, defeitos, virtudes, memorias, vida, loucura, paixão, amor, paz...

Ao dia 3 do novo ano chego à conclusão que muita coisa realmente tem de ficar para trás, porque quem não me acompanha hoje e me critica na minha loucura saudável e que só a mim pode magoar, não merece tanta importância porque de fato se eu não a tenho porque a dou a quem não merece? Porque ao fim ao cabo as pessoas nunca são o que dizem ser. São como peixes, morrem pela boca com o que dizem e depois as atitudes... As atitudes não dizem nada disso. Pelo menos eu admito quando erro, mudo de opinião, luto quando acredito, mas percebo quando não vale a pena vendo certas atitudes. No meu vocabulário isso chamasse hipocrisia. Morrem pela boca.

Não deixa de ser triste, mas talvez revela o porquê de certas coisas que lhes acontecem depois. O Karma é uma cena lixada! Não vim aqui para competir com ninguém, vim aprender, ser feliz, ser triste e aproveitar cada minuto. Segue me quem quer, quem pode e não tem medo. Estou cansada de justificar o que só a mim diz respeito e quando questiono ainda lhes parece mal. Não confundamos educação com outras coisas, nem respeito com outras tantas. Trago demasiada bagagem, está na altura de me libertar dela, ando cansada de carregar os meus erros e os dos outros.

Em 2015 vou continuar a cometer erros, mas vou viver, levantar a cabeça porque não estou a fazer mal a ninguém e vou tentar ser feliz. Os outros? Que morram pela boca, com as suas crenças e hipocrisia e que sejam felizes.

Mpalma

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