quarta-feira, junho 28, 2006
Poema
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos.
Era no tempo em que o teu corpo era um aquário.
Era no tempo em que os meus olhos
eram os tais peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade:
uns olhos como todos os outros.
Eugénio de Andrade
quarta-feira, junho 21, 2006
Amo-te
sexta-feira, junho 16, 2006
Esquecer
Ás vezes é preciso um pequeno grande passo para parar esta dor.
É preciso uma pequena palavra com muito sentimento para o fazer:
Esquecer...
Esquecer é partir para outra, avançar, apagar tudo, mesmo as coisas boas.
Esquecer é... é perder tudo o que tu e eu fomos e o que demos um ao outro.
Esquecer é evitar os lugares onde fomos felizes, apagar as tuas fotos do PC, o teu número do telemovel. É não ouvir a nossa música e as que me fazem lembrar de ti.
Esquecer é (sobre)viver à tua ausência, ás saudades que sinto de ti.
Esquecer é aceitar que o passado é passado e que o futuro já não é nosso, é meu, só meu.
Esquecer é perceber que tudo têm um fim e que o nosso chegou, que nunca anda volta a acontecer duas vezes.
Esquecer é entender que tudo tem o seu tempo e o seu momento para a contecer e que o nosso já passou.
Esquecer é querer avançar, é compreender que não podia fazer nada porque foste tu que não quizes-te recomeçar do zero.
Esquecer é conformar-me com a tua decisão, não entende-la, mas conformar-me...
Esquecer é o que eu quero fazer com as memórias que me deixas-te, é o que quero fazer contigo para conseguir parar de sofrer...
Não ainda não te esqueci...
Mas vou conseguir, porque quero, porque já aceitei que não há uma segunda oportunidade para nós. Vou conseguir porque sei que "às vezes mais vale desistir que insistir", vou conseguir porque me recuso a sofrer mais, a chorar mais...
Vou esquecer...
Sei que te vou esquecer!
É preciso uma pequena palavra com muito sentimento para o fazer:
Esquecer...
Esquecer é partir para outra, avançar, apagar tudo, mesmo as coisas boas.
Esquecer é... é perder tudo o que tu e eu fomos e o que demos um ao outro.
Esquecer é evitar os lugares onde fomos felizes, apagar as tuas fotos do PC, o teu número do telemovel. É não ouvir a nossa música e as que me fazem lembrar de ti.
Esquecer é (sobre)viver à tua ausência, ás saudades que sinto de ti.
Esquecer é aceitar que o passado é passado e que o futuro já não é nosso, é meu, só meu.
Esquecer é perceber que tudo têm um fim e que o nosso chegou, que nunca anda volta a acontecer duas vezes.
Esquecer é entender que tudo tem o seu tempo e o seu momento para a contecer e que o nosso já passou.
Esquecer é querer avançar, é compreender que não podia fazer nada porque foste tu que não quizes-te recomeçar do zero.
Esquecer é conformar-me com a tua decisão, não entende-la, mas conformar-me...
Esquecer é o que eu quero fazer com as memórias que me deixas-te, é o que quero fazer contigo para conseguir parar de sofrer...
Não ainda não te esqueci...
Mas vou conseguir, porque quero, porque já aceitei que não há uma segunda oportunidade para nós. Vou conseguir porque sei que "às vezes mais vale desistir que insistir", vou conseguir porque me recuso a sofrer mais, a chorar mais...
Vou esquecer...
Sei que te vou esquecer!
quinta-feira, junho 15, 2006
Recordações
Vinhas tu a subir, e eu a descer.
Avistamo-nos ao cimo de rua e continuamos...
Trazias a blusa qe te dei e as tuas calças preferidas.
Estavas encharcado até aos ossos como eu, e quando me viste sorriste baixinho.
Paramos em frente um do outro.
Olhas-te para mim confirmando se era eu e eu olhei para ti confirmando se serias tu.
Não dissemos uma palavra, nem tinhamos combinado nada.
Olhamo-nos de relance, demos as mãos e descemos a rua debaixo de chuva.
Devagar, a sentir cada gota, a saborear o momento, a sentir as nossas mãos entrelaçadas uma na outra.
E descemos a rua.
Sentamo-nos depois debaixo daquela árvore grande, onde tantas vezes disses-te que me amavas e onde tantas vezes te prometi ser tua para sempre.
Tremias...
Evitavas olhar-me nos olhos...
Levantei-me, sentia-me triste, queria ir-me embora dalí, aquele encontro não fazia sentido.
Não me deixas-te mexer, nem para a frente, nem para tráz.
Prendeste-me com um olhar sem palavras e com a saúdade que sentia do teu olhar que se recusava a olhar para mim.
E ficamos alí os dois, naquela distância de centimetros que nos únia mais que nunca.
E nada aconteceu...
Nenhuma palavra foi dita, não nos olhamos, nada.
Ficamos alí apenas a matar saudades do tempo que eramos felizes.
Onde tu tinhas tempo ara mim e eu te fazia promessas de amor que não me deixas-te cumprir.
terça-feira, junho 13, 2006
Principes encadados e metades de laranjas
(foto retirada da net)
Deixo-me ficar aqui assim… coberta por este manto preto que me protege, julgo eu…!
Estou cansada de engolir as lágrimas e fingir os sorrisos, de viver só por viver, querendo aquilo que já tenho sem saber…
E sonho contigo, sei-te de cor, sei que existes e que também me sabes… mas onde estás? Será que já te conheci e não te reconheci?
Impossível!
Impossível!
Tenho saudades da adrenalina no meu corpo, do prazer da loucura e da satisfação dos beijos onde nos perdíamos e contávamos segredos mudos sem sentido! Percorro o mundo e não te encontro, tenho sede de ti, do que tu tens para me dar, da tua voz que me acalma em noites de trovoada, do som dos teus passos que mais parecem a chuva miudinha a bater na janela. Tenho fome do teu corpo de criança e da tua alma de pássaro sempre longe mas que estava sempre presente quando eu precisava…
Hummm!
Saudades da paixão, da loucura sã, das noites debaixo de chuva, dos risos e do bater do coração que parecia que queria saltar ao ver-te descer a rua…!
Nunca me contaram histórias antes de dormir, daquelas com príncipes encantados e bruxas más que acabavam sempre com um final feliz… mas sempre acreditei que neste mundo existem príncipes encantados espalhados por ai e que um deles é o meu. Porque para todos existe a outra metade da nossa laranja que a cegonha nos dá quando nos entrega aos nossos pais.
sexta-feira, junho 09, 2006
Fim
Queria escrever-te uma ultima carta de amor. Mas não sei que mais te dizer...
Já te disse tanta coisa, já me exprimi de tantas maneiras que perdi as palavras.
Já te disse tanta coisa, já me exprimi de tantas maneiras que perdi as palavras.
Dizer que te amo é o mesmo que dizer outra coisa qualquer, porque para ti parece que nada faz sentido, que tudo esta enterrado...
Sempre pensei que iamos ficar juntos muitos anos, que iamos ser assim muitooooo felizes e que tudo por o que passariamos só nos uniria mais e nos tornaria mais fortes. Sempre pensei que fosses tu aquele e eu aquela para ti. Foi contigo que quasse atingi a perfeição, e o tudo foi contigo, tudo contigo era bom. Foi contigo que senti que era possivel tudo, foi por ti que fui contra os meus principios que lutei contra tudo e todos... E foi por ti que fiz tudo e que acreditei tantas vezes, que tantas vezes chorei de saúdade. Passamos por tanta coisa juntos que pensava que era impossivel viver sem ti, estar sem ti. Pensei que fosse impossivel um de nos desistir, deixar de acreditar.
Mas enganei-me...
Desistis-te na primeira oportunidade que tives-te, quando eu tantas vezes tive motivos para isso e sempre me mantive a teu lado. Desistis-te na primeira oportunidade em vez de lutares em vez de me mostrares que estava errada. Procuras-te refugio ou sei lá o que nos braços de outra pessoa e deixaste-me acreditar que já não te amava, que já não valia a pena. Teria sido tudo tão diferente se simplesmente não tivesses dessistido de mim, de nós...
E é estranho como tudo por que lutamos durante 1 ano e tal se desmoronou em apenas 2 mêses, em como planos e tudo o que passamos foi por água abaixo... Em como deste razão a todas as pessoas que nos queriam separados.
Sim fui eu que terminei contigo, mas não desapareci, sempre tentei dizer "Oi" de vez em quando e dar-te um sinal que ainda te amava, que precisava de ti.
Sim, fiz tudo ao contrário, tratei-te mal e ignorei-te sim... Mas quando não sabes o que fazer, tens atitudes estúpidas e parvas! E se o arrependimento matasse eu já estava morta.
Agora que queres tempo e só pensar em ti, tens todo o tempo do mundo para o fazeres. Não precisas mais de te lembrar de mim para parecer bem, esquece tudo, apaga tudo, desliga definitivamente. É bem melhor assim...Sim fui eu que terminei contigo, mas não desapareci, sempre tentei dizer "Oi" de vez em quando e dar-te um sinal que ainda te amava, que precisava de ti.
Sim, fiz tudo ao contrário, tratei-te mal e ignorei-te sim... Mas quando não sabes o que fazer, tens atitudes estúpidas e parvas! E se o arrependimento matasse eu já estava morta.
Sim cansei...
Não por não te amar mais, porque parece que cada dia que passa este sentimento clandestino cresce, mas porque simplesmente estou cansada de sofrer, cansada de estar triste, de passar a vida a pensar em ti e não chegar a conclusão nenhuma, cansada de me iludir quando atendes o telefone e me dizes "Oi princesa" para horas depois me dizeres "Agora já não dá...", cansada de me sentir confusa, de tentar adivinhar o que estás a pensar, cansada, cansada de acreditar e tu não...Vou desistir de ti, tu obrigaste-me a isso, vou deixar de falar contigo no MSN, não te vou dar toques nem telefonar em anónimo só para ouvir a tua voz, não vou mais olhar para as tuas fotos no Pc, não vou mais escrever para ti, não vou suplicar mais por uma oportunidade, não vou chorar mais.
Já tirei todas as tuas fotos da parede, já meti todos os nossos momentos numa caixa.
Quero esquecer...
Tenho de esquecer...
Tenho de te esquecer...
Tenho de esquecer...
Tenho de te esquecer...
E quem sabe daqui a um tempo quando tu já tiveres pensado tudo, quando eu já te tiver esquecido e tiver curado a ferida que me deixas-te de herança deste amor, nos encontremos por acaso...
Quem sabe estamos sozinhos os dois... E talvez ai tenhas tempo para mim e eu perceba que ainda não te esqueci, talvez nessa altura dê certo, talvez nessa altura tu já me queiras... Talvez nessa altura possas cumprir as promessas que me fizes-te...
Quem sabe talvez..!
Quem sabe estamos sozinhos os dois... E talvez ai tenhas tempo para mim e eu perceba que ainda não te esqueci, talvez nessa altura dê certo, talvez nessa altura tu já me queiras... Talvez nessa altura possas cumprir as promessas que me fizes-te...
Quem sabe talvez..!
terça-feira, junho 06, 2006
Monólogo entre eu e eu
Gostas de mim...?
Sim, gosto de ti! Que queres que te diga mais...? Gosto e pronto!
Como é que sabes?
Não sei exprimir em palavras, apenas sinto. Sinto a falta que me faz a tua voz de manhã, a falta que me faz o teu beijo, a tua mão na minha, os teus mimos. A falta que me faz aqueles nossos momentos onde ficavamos horas a conversar e a fazer planos, a sonhar... Faltas-me tu e tudo o que me davas. Teóricamente é isso, mas na prática é muito mais, não existem palavras que possam exprimir porque te amo nem como sei que te amo. Simplesmente sei e simplesmente sinto.
Porque?
Não sei... à parte de me fazeres rir, de me fazeres feliz, de me fazeres sentir bem e realizada, amada e acarinhada, não sei.
Porque não me esqueces?
Porque é impossivél, porque já tentei e nada... Porque és único, porque não consigo esquecer-me de tudo o que vivemos, de todas as coisas boas que proporcionamos um ao outro. De todas as palavras, gestos de carinho, momentos que passamos juntos, juras de amor, planos, promessas... Porque és demasiado importante e especial para mim, porque fazes parte de mim, porque tenho escrito o teu nome no coração e na cabeça. Porque me aturas-te sempre com um sorriso nos lábios, porque me fazes sorrir como uma tola, porque me destes coisas que ninguém nunca me soube dar. Porque sempre me apoias-te e secas-te as lágrimas, sempre me deste o teu colo e me fizes-te esquecer do mundo. Porque sempre demos a volta por cima juntos, porque apesar da distância tu estavas aqui e eu contigo, sempre. Porque ainda não acredito e não quero acreditar que acabou.
Porque é que acabaste comigo se me amas assim tanto?
Porque estava confusa, porque sempre te disse que nunca consegui estar tanto tempo parada num sitio, porque a minha vida deu voltas e voltas e eu não te tinha aqui para me apoiar, porque me perdi de mim mesma. Porque nem tudo corria bem, porque sabes que tantas vezes te disse a mesma coisa e tantas vezes de nada resultou, porque me sentia cansada. Porque não sabia como agir, o que pensar, sentir... Porque achei melhor desistir e deixar de acreditar em nós. Porque por vezes é preciso perder para se dar o valor, e apesar de tudo perder-te só me fez ver o quanto te amo e o quanto és importante para mim.
Porque me afasta-te de ti?
Não sei, estava confusa. Não sabia como agir, afastava-te em vez de te contar tudo o que se passava na minha cabeça e na minha vida. Fazia exactamente o contrário do que queria... e o que queria era ficar só nos teus braços e esquecer-me do mundo...
O que mudou agora?
Mudou que tenho mais certezas que nunca que és tu aquele, aquele que me prendeu com um beijo. Que és tu o meu principe encantado das histórias da Cinderella que lia em miuda, e mudei eu que acredito que és a minha metade, que me completas, que sinto a tua falta como do ar quando me falta. Que és parte de mim e que sem ti nada faz sentido. Que posso percorrer o mundo há procura de alguém parecido contigo mas serás sempre tu, só tu, aquele. E mudas-te tu... talvez para melhor, não sei.
Achas que daria certo agora?
Não sei, mas aprendi contigo a tentar, a deixar as dúvidas de lado. Acho também que agora mais que nunca poderia resultar, porque crescemos, porque... porque te amo e tenho esperanças que ainda me ames, porque acho que também não me consegues esquecer e porque o que nos uniu foi forte demais para ser esquecido tão rápido e tão facilmente. Porque hoje sei que nunca te voltaria a perder por tolices quando sei que tu me apoiarias em tudo e me compreenderias e porque hoje sei que a distância nem sempre tráz o esquecimento.
Não sei... Secalhar não resultaria. Deixei eu de acreditar!
Tens motivos para isso, e talvez agora me compreendas. Mas diz-me, quantas vezes me pediste para tentar? Quantas? Quantas vezes me disses-te para esquecer, para sermos felizes e apagar as dúvidas? Nem sempre consegui, mas sempre tentei! Quantas vezes me fizes-te acreditar apenas com uma palavra, um gesto ou um olhar? E diz-me... porque desistir agora? Já fomos tão longe, já vimos que não conseguimos esquecer. Já ultapassamos tanta coisa! Acredita comigo como eu tantas vezes acreditei contigo..!
Não sei...
Eu sei que não sabes... Mas eu também pouco sei e o que sei é que te amo e estou disposta a tentar, que vou esperar o tempo que for preciso até tu saberes, que vou ficar aqui hà tua espera como te prometi, porque nunca te vou esquecer, simplesmente porque é impossível e porque te amo demais para isso.
Sim, gosto de ti! Que queres que te diga mais...? Gosto e pronto!
Como é que sabes?
Não sei exprimir em palavras, apenas sinto. Sinto a falta que me faz a tua voz de manhã, a falta que me faz o teu beijo, a tua mão na minha, os teus mimos. A falta que me faz aqueles nossos momentos onde ficavamos horas a conversar e a fazer planos, a sonhar... Faltas-me tu e tudo o que me davas. Teóricamente é isso, mas na prática é muito mais, não existem palavras que possam exprimir porque te amo nem como sei que te amo. Simplesmente sei e simplesmente sinto.
Porque?
Não sei... à parte de me fazeres rir, de me fazeres feliz, de me fazeres sentir bem e realizada, amada e acarinhada, não sei.
Porque não me esqueces?
Porque é impossivél, porque já tentei e nada... Porque és único, porque não consigo esquecer-me de tudo o que vivemos, de todas as coisas boas que proporcionamos um ao outro. De todas as palavras, gestos de carinho, momentos que passamos juntos, juras de amor, planos, promessas... Porque és demasiado importante e especial para mim, porque fazes parte de mim, porque tenho escrito o teu nome no coração e na cabeça. Porque me aturas-te sempre com um sorriso nos lábios, porque me fazes sorrir como uma tola, porque me destes coisas que ninguém nunca me soube dar. Porque sempre me apoias-te e secas-te as lágrimas, sempre me deste o teu colo e me fizes-te esquecer do mundo. Porque sempre demos a volta por cima juntos, porque apesar da distância tu estavas aqui e eu contigo, sempre. Porque ainda não acredito e não quero acreditar que acabou.
Porque é que acabaste comigo se me amas assim tanto?
Porque estava confusa, porque sempre te disse que nunca consegui estar tanto tempo parada num sitio, porque a minha vida deu voltas e voltas e eu não te tinha aqui para me apoiar, porque me perdi de mim mesma. Porque nem tudo corria bem, porque sabes que tantas vezes te disse a mesma coisa e tantas vezes de nada resultou, porque me sentia cansada. Porque não sabia como agir, o que pensar, sentir... Porque achei melhor desistir e deixar de acreditar em nós. Porque por vezes é preciso perder para se dar o valor, e apesar de tudo perder-te só me fez ver o quanto te amo e o quanto és importante para mim.
Porque me afasta-te de ti?
Não sei, estava confusa. Não sabia como agir, afastava-te em vez de te contar tudo o que se passava na minha cabeça e na minha vida. Fazia exactamente o contrário do que queria... e o que queria era ficar só nos teus braços e esquecer-me do mundo...
O que mudou agora?
Mudou que tenho mais certezas que nunca que és tu aquele, aquele que me prendeu com um beijo. Que és tu o meu principe encantado das histórias da Cinderella que lia em miuda, e mudei eu que acredito que és a minha metade, que me completas, que sinto a tua falta como do ar quando me falta. Que és parte de mim e que sem ti nada faz sentido. Que posso percorrer o mundo há procura de alguém parecido contigo mas serás sempre tu, só tu, aquele. E mudas-te tu... talvez para melhor, não sei.
Achas que daria certo agora?
Não sei, mas aprendi contigo a tentar, a deixar as dúvidas de lado. Acho também que agora mais que nunca poderia resultar, porque crescemos, porque... porque te amo e tenho esperanças que ainda me ames, porque acho que também não me consegues esquecer e porque o que nos uniu foi forte demais para ser esquecido tão rápido e tão facilmente. Porque hoje sei que nunca te voltaria a perder por tolices quando sei que tu me apoiarias em tudo e me compreenderias e porque hoje sei que a distância nem sempre tráz o esquecimento.
Não sei... Secalhar não resultaria. Deixei eu de acreditar!
Tens motivos para isso, e talvez agora me compreendas. Mas diz-me, quantas vezes me pediste para tentar? Quantas? Quantas vezes me disses-te para esquecer, para sermos felizes e apagar as dúvidas? Nem sempre consegui, mas sempre tentei! Quantas vezes me fizes-te acreditar apenas com uma palavra, um gesto ou um olhar? E diz-me... porque desistir agora? Já fomos tão longe, já vimos que não conseguimos esquecer. Já ultapassamos tanta coisa! Acredita comigo como eu tantas vezes acreditei contigo..!
Não sei...
Eu sei que não sabes... Mas eu também pouco sei e o que sei é que te amo e estou disposta a tentar, que vou esperar o tempo que for preciso até tu saberes, que vou ficar aqui hà tua espera como te prometi, porque nunca te vou esquecer, simplesmente porque é impossível e porque te amo demais para isso.
*Converso comigo mesma no silêncio da noite, tentanto entrar na tua cabeça e formular repostas. Sonho contigo e com o final desta conversa. Será que respondi às tuas perguntas? Será que te fiz crer que estou mesmo arrependida? Não sei... Tenho medo de te perguntar porque tenho medo da resposta. E tenho saúdades tuas..! Será que voltas um dia ou será que já tens outra pessoa?
Se o arrependimento matasse, eu já estava mortinha meu amor..!*
Se o arrependimento matasse, eu já estava mortinha meu amor..!*
segunda-feira, junho 05, 2006
Clã - Problema de Expressão
Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.
Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.
O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.
E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.
O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.
Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.
O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.
E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.
O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.
E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.
Lembras-te quando ouvimos esta música...?
Lembras-te da forma como nos abraçamos e nos beijamos...?
Lembras...?
Eu lembro!...
Ahh se lembro!
Gosto de ti*
Lembras-te da forma como nos abraçamos e nos beijamos...?
Lembras...?
Eu lembro!...
Ahh se lembro!
Gosto de ti*
Subscrever:
Mensagens (Atom)